domingo, 7 de outubro de 2007

VITRINE CONSCIÊNTE " MAISON CESTABÁSICA"


Jeans Ecologicamente
Correto













Moda e Ecologia
União contra o aquecimento global
por Cristina Evangelista 21-09-2007
O aquecimento global trouxe uma preocupação mundial com a preservação da natureza. Várias iniciativas estão sendo tomadas e o mundo da moda não ficou de fora. Aqui no país, quem deu início à “onda verde” foi a São Paulo Fashion Week, que há algumas edições vem adotando o desenvolvimento sustentável como tema.
Na última edição, de verão 2008, a semana de moda fez uma campanha pela economia de água, mostrando como pequenas atitudes do dia-a-dia podem ajudar na preservação do líquido. Além disso, o evento passou a ser ‘carbon free’, ou seja, teve sua emissão de carbono neutralizada com o plantio de mais de quatro mil árvores nativas da mata atlântica. A SPFW aproveitou também para reciclar o material de edições passadas na hora de decorar o prédio da Bienal em São Paulo e reduzir o consumo de energia.
A indústria têxtil, uma das que mais consomem recursos naturais no mundo, também tem olhado com atenção para a moda sustentável. Ela começa a utilizar tecidos orgânicos, cultivados sem agrotóxicos, e processo de confecção ecologicamente correto, sem a utilização de componentes químicos na lavagem ou tingimento, por exemplo.
As marcas Cantão (vcê encontra na Maison CestaBásica) e Redley foram certificadas com o selo NOW – Natural Organic World, que garante a confecção ecológica em todas as etapas da produção têxtil. A grife Osklen, do estilista Oskar Metsavah, usou materiais como couro de peixe em sua última coleção. A estilista Paola Robba, da marca de moda praia Poko Pano, aposta no tecidos de garrafa pet reciclada e de bambu.
A mineira Vide Bula, assim como a SPFW, teve como tema de sua última coleção a água. A marca apresentou peças em vários tons de azul com estampas que lembram o H2O e mensagens politicamente corretas. Mas a inspiração não aparece só nas passarelas. A lavanderia da fábrica economizou 90% de água nesta coleção.
E o que nós podemos fazer para entrar nesta corrente ecologicamente correta?
São várias as atitudes que podemos tomar. Prestar atenção na procedência das peças que compramos, qual sua composição e como são fabricadas, é uma delas. O consumo consciente prega ainda que não devemos comprar por impulso, mas sim por necessidade, gastando menos matéria-prima do planeta. “O consumo consciente é aquele no qual você adapta seus desejos às suas necessidades. Não é aquela coisa que você adora a peça, compra, mas ela não tem nada a ver com o seu guarda roupa”, define bem a consultora de moda Regina Guerreiro.
Para esse consumo ser possível é preciso buscar informação e se conscientizar. Não ser vítima das tendências, usufruir as roupas que se tem no armário, aprender a combinar peças novas com as mais antigas, atualizando o visual, e usar mais as mesmas roupas, fazendo diferentes combinações, é uma prova de atitude, estilo e elegância.
Paulo Borges, diretor e idealizador da SPFW, vai além e fala que a moda ecológica pode ser a marca do Brasil. “Enquanto a França se destaca pelo luxo na moda e a Itália pelo design, o país pode se afirmar nas próximas décadas com uma moda criativa e sustentável”, declara ele.
A preservação do planeta, como podemos ver, está ao alcance de nossas mãos. Ninguém precisa virar um ‘ecochato’, termo usado para designar os xiitas da ecologia. Basta tomar atitudes que denotam, mais que modismo ou preocupação demasiada, educação e respeito pelo próprio ser humano.






























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